segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

E terminando 2013...

2014 não chegou, mas já tive uma prévia do que está por vir! MUDANÇAS!

Algumas pessoas que leem este blog há um tempo sabem que vim morar em São Paulo há 4 anos atrás, e desde então divido um apartamento com uma amiga. Viemos juntos da Bahia pra cá.
Hoje, moramos eu, ela e a namorada dela (que na verdade, já pode ser considerada mulher, esposa, companheira visto que tem mais de 01 ano que ela reside aqui). A princípio eu não queria, porque achava que me sentiria mal. No fim das contas, a dinâmica entre nós três funcionou "bem".

Mas, eu sempre havia dito que quando minha amiga encontrasse alguém, eu sairia de casa. Iria morar só ou providenciar algo meu. Além disso sempre dizia que até os 30 anos queria ou pagando algo MEU ou morando em algo meu.
Além do mais, não dá pra morar com um casal de lésbicas. É drama demais pra uma pessoa só aguentar. Tema para um post futuro...

Pois bem. Chegou o dia. Tudo muito rápido, mas foi lançado um empreendimento imobiliário perto de onde moro atualmente, em condições melhores de transporte, localização, proximidade de lojas, bancos, etc. A princípio me interesse mas fiquei com aquela dúvida entre manifestar ou não o interesse. Mandei os documentos, que foram aprovados. Fiz a proposta de pagamento, que foi aceita.

E foi assim, rápido, porém com os pés no chão, sabendo que vou ter que me sacrificar em algumas coisas, e pagar parcelas  por um bom tempo (porque infelizmente não nasci rico) que hoje assinei os papéis da compra do apartamento. E o medo, meus amigos? O MEDO! De alguma coisa dar errado lá na frente, de não conseguir pagar, de ser enrolado, de não entregarem o apartamento...medos, medos, medos...Mas não permiti que eles me paralisassem. Segui em frente.

Daqui há 2 anos, estarei prestes a me mudar para o meu lugar, a minha casa. Sinceramente, ainda não caiu a ficha. Agora vem a parte burocrática, financiamento, papéis, etc, etc. Mas com fé em Deus, daqui a pouco estou morando no que é meu!
E este é o meu último post de 2013! Com uma notícia ótima como essa!!! Hoje estou indo pra Bahia, onde passo o Natal e o Réveillon com minha família e amigos. E em 2014 espero escrever mais, ter mais o que contar, e principalmente comentar muito as postagens de vocês, meus queridos amigos que leem e comentam meus Devaneios!
Feliz Natal, boa entrada pra vocês (kkkkk) e que 2014 seja muito mais maravilhoso que 2013! E ainda que saibamos aproveitar as boas oportunidades que nos forem apresentadas!

Forte Abraço!

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Como é bom se apaixonar...

NÃO! Não se animem com o título, porque eu não estou apaixonado. Quem me dera!
Este post é sobre os apaixonados que volta e meia passam por aqui: Fred, o autor do To Por Aqui e Só..., o autor do Homem, Homossexual e Pai, meu querido Bratz, Ro Fears...Esqueci de algum apaixonado que lê minhas desventuras? (Por favor, preciso saber o nome dos blogueiros que citei o nome do blog, porque não sei vossas graças! Se apresentem! rs)
Dedico o post à vocês, que andam suspirando por aí, que pensam nele antes de dormir, que pensam nele assim que acordam, que compartilham sorrisos, segredos, confidências, aquele sorvete preferido, aquela cama quentinha numa noite fria...
Tirinha do www.willtirando.com.br
Que já está pensando no presente que ele irá ganhar no Natal (ou que já está se preparando para ser O presente de Natal, kkkk). Que tem visto o mundo com cores ainda mais alegres porque no coração há uma alegria imensa por saber que há com quem compartilhar o dia, as dores, os medos, os planos, além dos pais, dos irmãos, parentes e amigos. Sim, porque uma coisa é compartilhar da vida com essas pessoas importantes demais para nossa história. Outra coisa é partilhar da vida com alguém que em algum momento você olhou nos olhos, e pensou: é com esse cara que eu quero ficar daqui pra frente.
Alguns eu acompanho a história por aqui, outros vejo uma coisa aqui outra ali, mas sei que todos são iguais em uma coisa: são, estão apaixonados. Há até quem já afirme: é amor. Sim, acompanho as histórias de vocês, suspiro fundo, com uma leve dor no peito por olhar ao redor e não encontrar esse pequeno tesouro que vocês encontraram.

De certa forma, vocês são pra mim sinal de esperança. De que nem tudo está perdido, de que por aí, em São Paulo, na Bahia, em qualquer outro Estado, quiçá no mundo, está a pessoa que também espera encontrar por mim (ou pelo menos, eu quero acreditar nisso!). Romântico essa pessoa aqui não é mesmo? Às vezes tenho esses arroubos...rs

Mas quero dizer que acho lindo o sentimento de vocês e o fato de vocês estarem apaixonados e felizes e quero desejar à todos mais e mais dias, que se tornem semanas, meses, anos de mais alegrias, beijos, sexo, cumplicidade,companheirismo e que muitas dessas histórias se tornem amor sólido, palpável, substancial (isso para aqueles que ainda não são), mas mesmo sendo algo tão forte continue sendo tão leve.
Para finalizar, esses dois vídeos me levaram a ficar assim...meio pensativo, meio bobo, sonhador, e com uma pontadinha de inveja. Espero que, em 2014 a paixão (recíproca, #peloamordeDeus), o amor, os sentimentos bons acompanhados de uma pessoa igualmente boa possam surgir no meu caminho. Como diria Ana Carolina: "Eu só quero saber em qual rua minha vida vai encostar na tua..."
Abaixo, os vídeos! Possivelmente, já viram, mas são tão bonitos...que vale a pena compartilhar (de novo).



O outro vídeo esqueci que por ser da GNT não consigo colocar aqui. É um episódio do programa Chegadas e Partidas, apresentado por Astrid, onde mostra Dois rapazes que terão de superar a distância no relacionamento. Vale a pena conferir!

E eu vou ficando por aqui, com o coração apertado com esses vídeos, e com as histórias de paixão e amor que me rondam...rsrs. Ah, aproveito para pedir que nos comentários, me contem um pouco de como se esses casais se formaram, como se conheceram ou deixem o link da postagem pra que eu possa ler depois, ok?


Abraços, meus queridos.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Assumir-se (parte 2).

Há alguns meses (7 para ser exato) escrevi um post onde falava sobre a vinda de minha mãe pra São Paulo e sobre a minha vontade de me assumir gay pra ela. Não sei se havia necessidade disso, mas no meu íntimo sentia que precisava, que devia contar a ela minha orientação sexual que com certeza ela sempre soube.
Acredito que isso acontecia também devido ao fato de ter passado dias no hospital com meu pai, acreditando piamente que ele sairia de lá e ser surpreendido com a notícia do seu falecimento, onde fiquei com a sensação de perder alguém que amava e que parecia que eu não conhecia quase nada sobre a vida dele ou ele sobre a minha. Também por isso decidi me aproximar ainda mais da minha mãe.
Na ocasião relatada no post anterior, minha mãe acabou não vindo pra São Paulo em fins de maio, porque uma semana antes da viagem caiu e machucou o pé.
Então a viagem ficou em Stand by até agora, quando ela finalmente veio. Semana passada, dia 14 minha mãe chegou a São Paulo e eu consegui ainda tirar alguns dias no trabalho pra ficar em casa durante toda a sua estadia de 1 semana. Pode parecer pouco, mas aproveitamos bem.


Ela conheceu a Paulista, o Brás, a 25 de março, Bom Retiro, Ibirapuera, Aparecida, conheceu onde trabalho e quem trabalha comigo. Me diverti muito, dei muitas risadas e pude ter a minha mãe só pra mim, sem dividir com meus dois irmãos que ficaram na Bahia e confesso: a experiência foi ÓTIMA!
Porém, mesmo antes dela chegar me angustiava o contar a ela que sou gay. Antes disso, já dei inúmeras indicações de livros, de reportagens na TV falando sobre o homossexualismo e ela sempre reagiu bem. Leu o que pedi, assistiu também. 
Nestes dias aqui em casa acompanhamos o drama do ex-casal gay da novela das 21hs, assim como as maldades do Félix (Matheus Solano), na Paulista vimos vários casais de namorados passeando de mãos dadas e não perdi a oportunidade de dizer o quando achava bonito, e como seria a reação das pessoas da minha cidade na Bahia ao ver uma cena de amor como esta. Fomos ao Museu da Língua Portuguesa onde está acontecendo uma exposição intitulada Cazuza Mostra Sua Cara, contando a vida deste poeta, músico, cantor que também era gay. Ela também conheceu a República, reduto gay de SP e fiz questão de mostrar e dizer isso a ela.
Enfim, o terreno estava mais que pronto, mas o medo de uma reação adversa me fez adiar essa conversa até hoje, quando fomos no Ibirapuera. Já no fim do passeio:

 - Mãe, preciso conversar com a senhora.
 - Então fala, que agora é o momento.
 - O que a senhora ACHARIA se eu disser que sou gay? (nervosismo em alta, fiz a pergunta como uma suposição)
 - Normal. Nada contra. (e tomou um gole de água).
 - Mas a senhora não iria me recriminar, ficar com raiva de mim?

 - Oxe, menino.Que besteira. Porque eu faria isso? Se toda preocupação que eu tivesse fosse essa...estava bom. (se referindo a outras preocupações que ela tem enfrentado, principalmente com meu irmão mais novo, hétero, de 16 anos).

 Minha alegria foi tamanha que dei um beijo nela, e um abraço hiper apertado, e falei que precisava dizer isso a ela pra viver em paz. E realmente, estou em paz. Analisei a forma de me tratar, se alguma coisa mudou depois do que disse, mas ela continuou a mesma, a minha Mãe. A pessoa que eu mais admiro e amo nesta Terra.
Amanhã ela volta pra Bahia e daqui a 1 mês eu tô indo passar o Natal e o Réveillon em casa. Mas este será um Natal diferente. Não ter porque temer, esconder, achar que ela está desconfiando, ou me recriminando por algo. Tudo isso invenção de minha cabeça. Minha mãe retorna e eu sei que tenho( ou que sempre tive) uma amiga, uma confidente, alguém que irá me amar sempre, apesar de qualquer coisa.
Hoje, eu estou em paz ( e feliz). 

Abraços, meus queridos amigos leitores!


P.S. Estou profundamente irritado porque na hora da escrita, o texto aparece lindo, as palavras separadas bonitinhas. Depois que posto, aparecem separadas erradamente no texto e isso é inaceitável pra mim. Alguém me ajuda a resolver? Ou serei obrigado a mudar o modelo do blog?

domingo, 17 de novembro de 2013

Mais um selinho!

Lendo os blogs que estou seguindo, descubro que meu querido Fred, do TPM de Macho havia me indicado para um selo novo, e responder algumas perguntinhas sobre euzinho aqui. Adorei a indicação!



O Fred já está na lista de leituras obrigatórias, sempre que acesso a blogsville, e cabe a mim agora responder as perguntinhas que acompanham o selo. Então, vamos lá:

VIDA?
Constantemente me conscientizo do quanto ela é frágil e precisa ser vivida segundo a segundo!

RELACIONAMENTO?
Ultimamente só posso emitir opinião sobre os relacionamentos familiares e amigáveis. Qualquer um fora disso...infelizmente, não posso dizer nada. :(

TECNOLOGIA?
Eu sou viciado!

DINHEIRO?
Necessário.

UM DEFEITO?
Explosivo.

UMA QUALIDADE?
Fazer as pessoas sorrirem.

AMIZADE?
Fundamental!

AMBIÇÃO?
Meu Apartamento.

O QUE VOCÊ NÃO SUPORTA EM UMA PESSOA?
Arrogância.

DOIS OBJETOS QUE NÃO PODEM FALTAR NO SEU DIA?
Livro e computador.

O QUE VOCÊ PENSAVA EM SER QUANDO CRESCER?
A princípio, arquiteto. Gostava do nome... porque em cálculos, sou péssimo.

Qual a sua profissão atual?
Na formação, professor. Na prática, assistente administrativo.

O QUE VOCÊ NÃO APRENDEU AINDA E TEM VONTADE DE APRENDER?
Inglês.

QUAL A HISTÓRIA FAVORITA DA INFÂNCIA?
Eu preferia as histórias em quadrinhos da Turma da Mônica...

QUAL O DESENHO ANIMADO PREFERIDO DA INFÂNCIA?
Carmen Sandiego

TEM SAUDADES DO QUE?
De ter como obrigação e preocupação somente os estudos.

O QUE TE DEIXA COM MAU HUMOR?
Acordar cedo.

QUAL A PIOR TAREFA DOMÉSTICA?
Passar roupas.

QUAL PARTE DO SEU CORPO JULGA MAIS ATRAENTE?
Boca.

QUAL O NOME QUE GOSTARIA DE TER?
Gosto do meu: Jeffeson, sem R.

QUAL GÍRIA VOCÊ MAIS USA NO DIA A DIA?
Baiano usa muito a gíria Porra. Exemplos: "Que porra é essa?" "Porra, me deixa em paz", etc.

UM RECADO PARA AS PESSOAS QUE VOCÊ CONVIVE.
Quando eu estiver quieto no meu canto, na minha introspecção, me deixa em paz.

O QUE VOCÊ FAZ PRIMEIRO QUANDO ACORDA?
Tomo banho.

QUAL O SEU MÊS FAVORITO?
Março (meu aniversário).

QUANTOS NAMORADOS VOCÊ JÁ TEVE, E QUANTO TEMPO FOI O MAIS CURTO E O MAIS DURADOURO?
Namorado, NAMORADO: 1. Duração...maioria dos "relacionamentos" que tive duraram meses...3, 4. Um casinho mais duradouro foi de 6 meses...se arrastando. Foi quando descobri que não consigo empurrar nada com a barriga, do tipo: vamos levando pra ver o que acontece. Ou 8 ou 80.

QUAL O PECADO CAPITAL QUE VOCÊ MAIS PRATICA?
Luxúria, eu acho...kkkk

QUAL PARTE DO CORPO MASCULINO MAIS TE CHAMA A ATENÇÃO?
Bunda!

UMA IMAGEM QUE TE PERTENCE (PODE SER FOTO, OU UMA PARTE DO SEU CORPO E ATÉ MESMO UM OBJETO PREDILETO OU ANIMAL DE ESTIMAÇÃO...)

se


Bem, acho que é isso. Qualquer dúvida sobre algo postado, podem perguntar. rs. Quanto a indicar 5 blogs (meu Deus, todos já responderam!) fiquei sem opções de quem indicar para responder...Se algum dos que lerem não tiver recebido ainda, me fala que indico com prazer!

Abraços, queridos!



domingo, 27 de outubro de 2013

Novembro e suas músicas.

Estamos a 4 dias do mês de novembro, e este ano o mês será recheado de lançamentos de novos cd's de grandes nomes da música mundial.
Eu sou do tipo que enjoa rápido de uma música então preciso que no repertório tenha de tudo, pra ouvir de acordo com o dia, o humor, o estado de espírito.
Entre os lançamentos, estão:

LADY GAGA - ARTPOP

A cantora mais irreverente da música pop internacional lançará em novembro o seu terceiro cd, com singles como "Apllause" e "Do What U Want". Particularmente, eu gostei das duas músicas, bem o estilo Gaga: grudentas, que não saem fácil da cabeça.



CELINE DION - LOVE ME BACK TO LIFE

Confesso: AMO Celine. Este será o seu 11º album de estúdio, em inglês. E também já foram lançados dois singles românticos como só Celine sabe ser. Há quem diga que não gosta dela porque grita muito...enfim, gosto não se discute.






THE KILLERS - DIRECT HITS

Eu nunca gostei muito de rock. Mas sou do tipo que, se ouço uma música e ela mexe comigo de alguma forma, irei ouvir até enjoar. Vendo passar imagens do Lolapallooza na TV, ouvi uma música que gostei...já procurei saber quem era a banda, descobri músicas que já tinha ouvido antes e gostado só não sabia que quem cantava era The Killers. Agora em novembro o grupo irá lançar uma coletânea no dia 11-11, com sucessos como o single lançado para divulgar o cd: Shot At The Night, que nosso amigo Fred também comentou no Blog TPM de Macho.


REBECCA FERGUSON - FREEDOM.

Este lançamento ocorrerá em dezembro, no dia 02/12. Segundo CD de sua carreira, Rebecca Ferguson promete com o single "I Hope" um cd de sucesso igual o seu primeiro "Heaven".



Com certeza há outros e outros cd's sendo lançados neste mês de novembro, mas eu estou aguardando estes lançamentos. Esqueci ainda de mencionar uma coletânea do Keane que também será lançada agora e que quero demais ouvir.

E você, sabe de algum lançamento musical que está ansioso por ouvir? Compartilha com a gente também!

Abraços!

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Eu, Professor.

Dia do Professor. 15 de Outubro.
Há 8, 9 anos atrás eu estava ansioso por começar o curso no qual fui aprovado em uma Universisdade da Bahia: Letras Vernáculas. Sim, no papel eu sou PROFESSOR  de Língua Portuguesa.
Ainda lembro quando minha mãe, professora há anos (antes mesmo de eu nascer), me questionou sobre qual o curso eu havia escolhido para fazer o vestibular e eu respondi: Letras. Ela fez aquela cara, e perguntou porque? Respondi que era mais por meu amor pela Literatura, e por não haver nenhum outro curso que me interessasse. Ela não tentou me fazer mudar de ideia. Me apoiou.
E eu fiz o curso, adorei as amizades (irmandades) que fiz nos 4 anos, adorei as aulas de Literatura, os professores maravilhosos que conheci, os eventos e temi (sim, esta é a palavra, TEMI) a sala de aula até o último momento. Já no sexto semestre quase desisti do curso, cheguei a dizer isso pra família, amigos que não me deixaram abandonar a estrada já na reta final. Encontrei uma professora fantástica que me ajudou a passar pelo terror que era pra mim ser estagiário numa sala de aula.
Já no último ano do curso, surgiu a oportunidade de ministrar aulas de Língua Portuguesa na cidadezinha onde fui criado, no interior da Bahia. Disse não inúmeras vezes ao convite, até que por fim, aceitei. Falei algumas vezes sobre isso aqui no Blog como neste post e neste aqui. Vale a pena ler, eu escrevia bem pra caramba! rs.
Toda a experiência nesta vida é válida, e ser professor no ano de 2009, numa cidade do interior, para alunos de uma escola municipal, alguns da zona rural e ter em minhas mãos o poder de marcar a vida daqueles adolescentes para sempre foi algo maravilhoso. Foi bom ver a superação, a atenção, o carinho, a rebeldia típica da adolescência, os sonhos de cada um. Mas quando o ano letivo acabou e logo depois eu me mudei para São Paulo, não tinha tanta certeza se era isso o que eu queria da minha vida: sair da escola e levar trabalhos pra casa, um mundo de papel e trabalhos e exercícios e provas e redações para corrigir. Atribuir notas a alunos que traziam o conhecimento internalizado, mas na hora de escrever, demonstravam uma dificuldade tremenda que me comovia...
E tinha mais dúvidas ainda por ter sido professor no interior da Bahia, onde os alunos ainda conservavam um pouquinho da inocência típica do interior e ainda respeitavam muito a figura do professor. Eu sabia que estava me mudando para uma cidade grande, e que as chances de encarar os adolescentes daqui eram quase nulas, por MEDO mesmo. Confesso.
Porém, tenho tias, mãe, amigas que continuaram no caminho do ensino, e amam o que fazem. Eu achei que tinha a veia professoral, mas acho que me enganei. Eles deram continuidade aos estudos, Pós, Mestrado e até Doutorado e amam a sala de aula, a troca de experiências e energias e tem muito o que contar. Uma pena vivermos num país tão desigual, onde essa profissão tão linda é tão pouco valorizada.
Este post é uma forma de dizer meu muito obrigado aos meus professores, meu MUITÍSSIMO obrigado aos meus antigos alunos, que ainda hoje quando me encontram na Bahia pedem pra que eu volte a dar aulas...E meus sinceros PARABÉNS a todos os profissionais que escolheram, abraçaram a profissão e tentam do seu jeito fazer o ensino brasileiro melhor, com o que tem em mãos.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Will & Will: uma história que vale a pena.

Livros. Minha paixão, minha forma de desconexão com esta realidade que às vezes sufoca.
Sou bem daqueles que não podem, de forma alguma, ir a uma livraria. Porque invariavelmente vai sair de lá com um, dois, três livros. E em tempos de planos futuros, casa, morar só, é necessário ter um pouco de controle nos gastos ( o que sempre acabo perdendo quando entro na livraria).

Ás vezes, saio do trabalho no sábado à tarde e quando penso que terei que voltar pra casa, para fazer NADA, resolvo caminhar da Estação Ana Rosa do metrô até a Avenida Paulista. Caminhar me ajudar a pensar, a divagar...e nesta caminhada invariavelmente acabo pelas livrarias da Avenida mais charmosa (ou mais famosa) do Brasil. Em uma destas caminhadas, parei na livraria, e me deparei com um livro de capa bonita e história que parecia bonita também.
Um curiosidade sobre mim: às vezes, leio o livro pela capa. Nem sempre me dou bem, mas em outras vezes a capa, aliada a resenha do livro na orelha, o estilo da escrita, etc, me fazem cair de amores por ele e não sou decepcionado. Foi o que aconteceu com Will & Will, do John Green e David Levithan.

Na sinopse, diz que "Em uma noite fria, numa improvável esquina de Chicago, Will Grayson encontra... Will Grayson. Os dois adolescentes dividem o mesmo nome. E, aparentemente, apenas isso os une. Mas mesmo circulando em ambientes completamente diferentes, os dois estão prestes a embarcar em um aventura de épicas proporções. O mais fabuloso musical a jamais ser apresentado nos palcos politicamente corretos do ensino médio."

Achei o livro tocante por falar de aceitação, amizade, amor, respeito, descobertas. E algumas partes da história realmente nos levam (ou pelo menos me levaram) a pensar sobre tantas coisas da minha própria vida...
Um dos trechos do livro que eu achei lindo, lindo e até publiquei através de uma foto do Instagram traduz bem o que penso sobre amor e sexo... Os curiosos podem ler aqui http://instagram.com/p/e_eTXLilNl/
Bom, acredito que vale a leitura. Quem tiver interesse e depois quiser me dizer o que achou, vou gostar de partilhar esta história com alguém.

Abraços!

P.S. Como o link não funcionou, segue a imagem do trecho do livro:


terça-feira, 24 de setembro de 2013

Onde se ganha o pão...

Quem conhece o restante da frase, que dá título a postagem?
Pois é...eu vivi isso, estes dias. O primeiro encontro foi no almoço, com outras colegas de trabalho, quando ele chegou acompanhado de uma amiga em comum de uma das minhas acompanhantes. Já naquele primeiro contato, percebi que os olhares eram tão diretos que chegava a me deixar constrangido.
Alguns dias depois, estou trabalhando, quando pasmem: chega o pessoal do RH para apresentar os novatos da empresa, e entre eles quem estava? O próprio que quase me comeu com os olhos no almoço, outro dia.
E ainda por cima, iria trabalhar no mesmo setor que eu...Pensei logo: "Ih, isso vai dar merda...kkkk".
Os dias foram passando, percebi uma aliança no dedo direito, e claro que deduzi de imediato que não era uma namorada, mas um namorado, quiçá até algo mais que namoro. Aos poucos começaram a correr a boca pequena no departamento que ele tinha (ou tem) um namorado, que o trai constantemente, que já viram brigas homéricas por telefone, etc, etc. 
Então, resolvi tirar meu time de campo porque não vou ser o causador da discórdia no relacionamento alheio. Porém, fui percebendo as olhadas, e com a convivência fui vendo também algumas imperfeições que me tiram do sério: uma carência excessiva, uma insegurança avassaladora, de dar nos nervos e cheguei a conclusão de que jamais conseguiria me envolver com alguém assim.
Até que outro dia, o dito cujo consegue meu número e me manda um sms querendo saber se estou chateado com ele (oi?), porque estou diferente, porque eu não gosto dele, e por aí vai. Percebi ainda que a tal aliança sumiu do dedo...Depois disso, vieram mensagens nos fins de semanas querendo saber como eu estava, como passei o domingo...E numa dessas, ele me pegou naquele dia da carência, em que ficamos imaginando um monte de coisas, e vamos deixando os dedos seguirem acompanhando a mente, e as mensagens fluiram...e confessamos o tesão um pelo outro. Porém, os SMS continuaram velados, sem as palavras propriamente ditas.
No outro dia, disse que sonhou comigo, transando com ele...e que foi muito bom! E aí, começou a me esperar pra ir embora, a querer mandar mensagem o tempo inteiro enquanto ambos estavam trabalhando, a querer me seguir quando eu ia ao banheiro...
Resultado: pulei fora! Não tô afim de me queimar no trabalho por causa de um tesão (se bem que tem umas calças que ele veste que fico doido, mas sou forte!) por alguém que no final das contas, sei que poderá até me prejudicar.
E o ditado...neste caso, se aplicou a mim: Onde se ganha o pão, não se come a carne!

Abraços, meus queridos!

domingo, 1 de setembro de 2013

Encontrar ou ser encontrado?

Eu sumo, reapareço. Paro de escrever uns tempos e depois sinto falta de ler, de escrever no blog. E aí volto...
Ultimamente estou me analisando muito. Pensando sobre minha vida, e principalmente meus relacionamentos.
E nessa análise eu percebi uma coisa: não costumo ser procurado, paquerado, ciceroneado. Sempre sou eu que faço isso. Eu que mando mensagens, que ligo, que procuro...que tento conquistar. E o resultado disso nem sempre é bom. No início a pessoa adora, depois começa a desprezar, fazer pouco caso...até que caio na real e tchau.
Porém, passados alguns dias, meses, o "passado" volta e pessoa me procura e vem o reconhecimento: você é maravilhoso, você é isso, você é aquilo, e eu nunca me envolvi com alguém como você.
A pergunta é: porque a valorização só vem depois? O pior é que eu, uma vez desprezado, ou se maltratado, perco totalmente o tesão e aí já era. Nem adianta voltar pedindo desculpas e querendo recomeçar, porque eu não esqueço.
Mas, estes dias cansei disso. Exclui alguns números do celular para não cair na tentação de correr atrás, assim como contatos de Skype, e-mails, etc. Pronto.
E vou esperar pra ver se aparece alguém disposto a fazer o contrário: me conquistar. Difícil hein?
Pra completar, a previsão astrológica para o setembro dos arianos diz: "Você estará bastante realista com relação ao amor e as paixões e algumas atitudes, baseadas nesse realismo, serão tomadas durante todo mês. 
Veremos...rs
Abraços...

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Assumir-se.

Em tempos de Daniela Mercury se assumindo, Felicianos e Joelmas da vida "metendo o pau nos gays", analiso como hoje eu estou referente a minha sexualidade, ou identidade sexual, ou orientação, ou seja lá o que for: gosto de homem e acabou.
Para alguns sinto-me à vontade para assumir numa boa. Para outros que fingem ser tolerantes ou simpáticos à causa, eu deixo por conta deles decidirem isso. Exemplo: no trabalho todos devem desconfiar, ninguém nunca me perguntou e eu nunca assumi nada pra ninguém, e só conversei abertamente sobre com uma colega de trabalho. Mas o que o restante pensa ou deixa de pensar, pouco me importa.
No entanto, uma pessoa que sempre achei imprescindível ter uma conversa sobre este assunto é minha mãe. Alguns me dizem que não devo conversar nada neste sentido com ela, e viver minha vida. Ainda mais morando longe, em outro Estado. Vejo outras pessoas que contaram sobre sua orientação aos pais e conseguiram verdadeiros amigos, aliados, um colo para onde correr sempre que a dor apertar, no quesito coração ferido, solidão, etc. Meu pai faleceu em 2011 e mesmo tendo permanecido com ele nos seus últimos 30 dias de vida, este não foi um assunto abordado entre nós.
Minha mãe já estava separada do meu pai quando ele faleceu, e percebo hoje que estou muito mais ligado a ela depois dos últimos acontecimentos. Problemas em família, alegrias, tristezas, tudo ela conversa comigo, num excesso de palavras que antes não existia. Estou adorando isso e por causa disto me senti mais à vontade para preparar o terreno e conversar com ela sobre minha homossexualidade, sobre as dores de ser muito sozinho morando em SP, de não ter um namorado, um companheiro, de como sinto falta de um colo de mãe nestes momentos...
Ultimamente ela tem lido muito e por isso mandei pra ela ano passado um livro espírita que conta a história de um menino gay, e as agruras que este passou em sua descoberta, e qual a reação da família. Quando questionei se ela leu, minha mãe disse que sim, e comentou o quanto o menino sofreu. Depois disso, alguns comentários aqui, outros ali. Outro dia o "Encontro com Fátima Bernardes" debatia justamente a situação dos filhos que assumem sua homossexualidade e a reação dos pais. Quando vi o tema do programa, imediatamente liguei pra ela, que me disse que estava assistindo. E não conversei muito para não atrapalhá-la.
Minha mãe já sabe que seu filho mais velho é gay, e acho que justamente por saber ela não se opôs quando decidi vir morar em SP. Na Bahia, ela ainda mora na cidadezinha do interior onde fui criado, e até pouco tempo atrás ainda exercia a profissão de professora, na qual trabalhou durante 30 anos e agora se aposentou. Portanto, hoje ela tem 50 anos, três filhos, está solteira novamente, e tem ainda alguns bons anos para curtir a vida, e a aposentadoria. Por ter feito faculdade tardiamente (ela concluiu a graduação quando eu estava no 6º semestre da minha faculdade), acabou por conhecer muita gente, viver no ambiente universitário durante um bom tempo e por isso acabou se abrindo para muitas coisas que as pessoas da cidadezinha em que vive e a própria família não aceitam, não entendem bem. Por isso, acredito que a forma como ela pensa não condiz com o julgamento que as mentes tacanhas daquela cidade fazem a respeito dos homossexuais. E por isso, ela me apoiou quando eu quis morar em outra cidade, longe da língua daquelas pessoas, do que elas vão falar, do julgamento que irão fazer.
Como minha mãe nunca viajou para tão longe como São Paulo, e por estar aposentada e com todo tempo do mundo para viajar, planejei sua vinda para cá no fim de maio, quando entro de férias. Portanto, dia 31/05 ela chega e fica 09 dias por aqui, e retorno com ela pra Bahia para curtir um merecido descanso. Estou ansioso pra que ela venha, pois teremos uma semana de programação bem mãe e filho e será nesta semana que ela irá conhecer melhor minha realidade em SP, meus amigos (poucos), meu trabalho, onde moro, os lugares que frequento e que mais amo nesta cidade que escolhi para morar. E será nesta viagem também que quero conversar com ela sobre mim, sobre minha homossexualidade, e sobre ela também: uma mulher que ficou casada por quase 25 anos com um homem bom, que só não foi melhor devido ao vício do alcoolismo e que hoje está solteira, na meia idade e tem todo o meu apoio para encontrar e viver um novo amor (caso queira), e que na minha concepção deve aproveitar agora todos os dias da vida e viajar, e aprender coisas novas, e curtir a vida.
Não vejo a hora que maio, ou melhor, que o fim de maio chegue logo. Acredito que terei boas surpresas nestes dias que passarei com minha mãe em aqui em SP e serão dias inesquecíveis.

Abraços e boa semana pra todos!

sábado, 30 de março de 2013

2.8 - parte 2.


O querido Raphael do blog Forever Young, fez uma postagem falando sobre o seu aniversário de 28 anos. Por coincidência, também fiz 28 anos no último dia 27. Começa a contagem regressiva para os 30. Particularmente, sinto uma chamada a ser mais responsável, a conquistar algo para o meu futuro, ter o meu cantinho, minhas conquistas. Preciso reavivar alguns sonhos, traçar novas metas, e buscar arduamente um pouquinho só de disciplina, que é o que falta para conseguir as coisas que almejo.

Com 28 anos, e analisando pelo menos os últimos 8 anos ou melhor, os últimos 3 anos em que vivo aqui em São Paulo, vejo o quanto amadureci, me reconheci, e firmei traços da minha personalidade.
Hoje já não tenho mais medo do que as pessoas irão pensar de mim, me preocupo muito mais com meu corpo que mudou drásticamente nos últimos meses (entenda-se por mudança engordar, principalmente ganhando mais barriga do que jamais tive), penso constantemente que sou um homem de quase 30 anos que mora com uma amiga (ainda) e que preciso começar a planejar a compra de um lugar pra mim, com a minha cara, com as minhas coisas e de portas abertas para receber os amigos e a família quando vierem me visitar. Preciso também retomar os estudos, fazer a Pós-Graduação, um curso de línguas, me movimentar no sentido dos estudos. Enfim, até os 30anos, planos são muitos, só preciso colocá-los em prática.

Chego aos 28 anos solteiro, sem ainda ter vivido um namoro substancial, algo realmente profundo, de fundamental importância. E pior que, analisando a fugacidade dos relacionamentos hoje em dia, a facilidade com que as pessoas gostam e deixam de gostar, logo no primeiro obstáculo já estão na cama trepando com outro, sinto que será ainda mais difícil daqui pra frente encontrar um cara bacana que esteja disposto a viver algo com respeito e que pense num futuro a dois. Ao contrário do que pensava há alguns anos atrás, estou até me acostumando a ser sozinho (ou seria melhor a ser solteiro?). Talvez eu frequente os lugares errados, mantenha contato com as pessoas erradas ou simplesmente a hora não chegou, como muitos me dizem. 

Fato é que cheguei aos 28 anos, com a impressão de já ter vivido muito mais que esta idade e cheio de planos para o futuro. E que venha os 30 anos!
Abraços meus queridos!

P.S. Raphael, como comecei o blog citando você, aproveitei e também copiei sua imagem com o número 28. rs.

P.S 2: A segunda foto com os presentinhos que ganhei no trabalho: uma caneca com chocolates, um pijama, um CD de Beyoncé e um livro. Dá até para montar uma cena: na cama, de pijama, ouvindo Beyoncé bem baixinho, lendo e comendo chocolates ou tomando chocolate na caneca nova. rs O cúmulo do ócio e dá-lhe gordura!

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Livro: Águas Turvas


"A vida trafega em alta velocidade através de fibras óticas, mas poucos tem a sorte de encontrar a alma do outro." CALDEIRA, Helder. Águas Turvas.

Vi o nosso amigo Edilson, do Lua dos Gatos, comentando outro dia no Face sobre um livro que ele queria ler, e que iria adquirir. O comentário foi efetuado na página do autor no Face.
Curioso, fui ver de quem se tratava, e sobre o que falava o livro. E me interessei pela história da família Thompson, particularmente pela história de Gabriel e Justin. Num rompante, acabei comprando o livro.
Devorei aquela história. Chorei muito, vibrei com os momentos de felicidade. E achei o livro encantador.


Dramas reais de uma família americana, de classe média alta, que comprova que na vida nem tudo são flores.
As reflexões, as músicas citadas no livro que nos fazem entrar, participar, estar presente nas cenas descritas trazem um diferencial a história. Não é uma história sobre um casal gay, onde o esperma escorre pelas páginas por causa das inúmeras cenas de sexo. As situações vividas são mais reais.
É complicado para mim falar sobre o livro, pois corro o risco de falar demais, soltar pistas sobre a história e não é o que quero.
O que desejo é falar que li, gostei muito, parabenizei o autor pelo livro e este é um dos livros que no futuro eu leria novamente. Quem puder conferir...vai gostar.
Forte abraço!

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

O que vale a pena?

Vale a pena esperar? Já me disseram inúmeras vezes que sim. Eu tenho lá minhas dúvidas.
Vale a pena ter perfil em sites de relacionamento gays? Também tenho lá minhas dúvidas.
Vale a pena sair sozinho? Melhor, ir ao cinema sozinho? Até faz, mas cada passo dado é uma dor diferente. O comprar do ingresso (sozinho), o comprar a pipoca e o suco (sozinho), entrar na sala e escolher onde sentar, atentando-se para lugares onde não fique um casal do lado direito e outro caso do lado esquerdo e você no meio (sozinho), o chorar sozinho, ou sorrir sozinho (afinal naquela sala gigante, você não conhece ninguém). Um amigo me mandou via e-mail uma frase que leu e que achei a minha cara: "entre um amor e outro irei ao cinema sozinho / intimamente satisfeito mas faltando uma mão para segurar" (Cartas Extraviadas e Outros Poemas - Martha Medeiros).
Vale a pena quando todos saem de casa, você ficar sozinho apenas por preguiça, com a cara grudada no computador?
Vale a pena se irritar com coisas banais, pequenas, mesquinhas, quando a vida é tão maior que tudo isso? Quando no final quem vai adoecer, passar mal, gerar energias ruins sou eu?
Vale a pena ficar e tentar ter algo com uma pessoa apenas por medo de no futuro não encontrar algo melhor, não ter alguém que goste de mim? Mesmo se essa pessoa que hoje quer ficar comigo meses atrás ter sumido sem dar notícias, aparecido dias depois dizendo estar namorando, depois sumiu mais dois meses para então dizer que se arrependeu, que sentiu minha falta, que quer é estar do meu lado?
Eu não sei mais o que vale a pena. E isso me entristece, me angustia.
E pra você, o que vale a pena?

Para ilustrar este momento, somente Marisa Monte:


Abraços, meus queridos.

domingo, 13 de janeiro de 2013

2013: Novas Perspectivas.

Sim, eu sumo, mas confesso que não esqueço este espaço tão meu, tão pessoal e onde conheci pessoas tão legais e que tenho como amigos.
E às vezes sinto essa vontade louca de me manifestar, de escrever, de dizer o que sinto, e o único lugar onde posso fazer isso livremente é aqui. Não me sinto à vontade para estar nas redes sociais, falando de coisas que a maioria não vai entender. Preciso cuidar melhor do blog, das amizades, ler mais outros blogs e fazer novos amigos, sempre! E esta é uma das metas de 2013.
Metas...palavra que não gosto muito. É como se fosse algo que eu tenho obrigação de fazer. E não tenho o blog como uma obrigação.
Assim como não quero ter por obrigação ir a academia diariamente. Isso é uma necessidade, visto que na minha curta viagem de final de ano, onde fui visitar minha família e amigos na Bahia, o que mais ouvi foi: Nossa, como você está mais gordinho, mais fortinho. Está melhor assim do que como era antes!". Certo. Concordo com eles, mas engordei tão rapidamente, em questão de meses, que até eu mesmo me assusto quando avalio o resultado. Ou seja, preciso me cuidar, perder alguns quilinhos, melhorar a saúde, porque já não estou mais tão novo assim.
Me cuidar e viver mais. Ano passado falei de sair mais, de aproveitar mais a cidade. No entanto, o comodismo não me permitiu. Fiquei maior parte dos meus dias de 2012 em casa. Sinto que deixei de viver muita coisa. E mudar depende somente de mim.
Estou tentando alavancar esta auto-estima. Me cuidar. Viver. E fazer dos próximos dias, semanas, meses totalmente diferentes do que foram até então.
Eu voltarei hein...muito em breve! Até mais!