domingo, 25 de abril de 2010

Rotina.

Elas fogem. Como borboletas que pousam, batem suas asas, causando um incomodo, e quando se vê ameaçada pela presença de alguém querendo prendê-las, fogem, lindas, coloridas, para longe. E num momento oportuno, retornam, pousam novamente e ficam aqui, simplesmente mostrando que estão presentes...
Rubem Alves já disse que "o corpo é uma carne possuída pelas palavras". O meu está tomado por legiões de palavras que desejam ser exorcizadas, e quem sabe, possuir outros corpos. Só não estou conseguindo dar continuidade ao exorcismo.
Mas, o importante é desfrutar da presença inquietante delas, e deixar as idéias fluírem.
A rotina tem me deixado louco. A repetição das mesmas coisas, todos os dias. Preciso levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima rápido.
Ao menos consegui uma alegria: "conhecer" e ouvir Cheryl Cole. Mulher linda, com voz sedutora. Realmente, muito boa. Agora, é ouvir até enjoar.
E para quem não a conhece, estou colocando aqui o clipe da música Parachute, que eu achei perfeito, como ela. Espero que gostem! Boa semana meus queridos amigos. Forte abraço.




quinta-feira, 15 de abril de 2010

Angústias...

O contato explícito com nossas verdades geralmente causam muita dor, incomodam demais. No entanto, como proceder, a não ser encarando a realidade e procurando formas de sanar as marcas deixadas pelo tempo, as frestas ainda abertas, e que hoje tem impedem de seguir em frente e em paz?
Não há outra forma de mudar interiormente sem antes encarar quem realmente somos, quais os defeitos que gritam aos olhos não somente seus, mas de todos aqueles que me amam, ou que estão querendo fazê-lo? A resposta é NÃO!
Ando angustiado com meus defeitos, sem saber por onde começar a tentar resolver cada um deles, ou o maior deles que acaba puxando os menores. PERDIDO, é como eu me encontro no momento.
O pior que a preocupação com essas coisas me deixa triste, abatido, tira o meu sono, e eu fico um caco. Sim, preciso não levar a vida tão a sério, mas preciso também resolver essas questões internas para que a vida possa ser mais bonita aos meus olhos, e eu possa de fato VIVER e não ACHAR que estou vivendo.
Desculpem o desbafo...
E até mais.

sábado, 10 de abril de 2010

Medo do Não.


A situação é a seguinte: em uma balada, você vê aquele cara que te interessou, trocou alguns olhares do tipo "Ei, estou interessado em você". Mas ele não se aproximou para dizer nada, e agora é com você. Ir até lá e puxar conversa, e correr o risco, ou ficar na sua, aproveitando o restante da balada?
Bom, creio que boa parte dos meus leitores irão responder que "chegar" no cara não custa nada. E esse meus caros, é o meu dilema: eu não sei chegar em ninguém. Sou capaz de trocar olhares, de encarar um olhar fixo, mas ir até o cara e puxar conversa, eu sinceramente sou um desastre.
Fico sem graça, nervoso, não consigo articular uma conversa interessante e no fim das contas, recebo nada mais que um NÃO na cara. E situações anteriores me deixaram traumatizado com relação a isso, fazendo com que hoje em dia, se um cara não chegar até mim, olho, cobiço, flerto a noite inteira, mas não vou até ele. Com medo do não.
Minha auto estima ainda não tem força o suficiente para isso. Receber um não é algo que me faria encher a cara na balada (coisa que não é muito difícil pra mim, ficar bêbado rápido), e guardar essa experiência traumatizante por um bom tempo.
Admiro aqueles que tem senso de humor, cara de pau, que chegam mesmo no cara e se dão bem! Como eu queria ter um pouquinho só dessa auto-confiança toda, essa auto-estima que acaba sendo um atrativo a mais em qualquer pessoa.
Nessa situação eu tenho medo do não. Em outras situações, não...

domingo, 4 de abril de 2010

Real x Virtual

Ao som de Stereo Love, Edward Maya Feat. Vika Jiguli

Sabemos que o mundo atual sem internet não funciona! Imagine uma crise mundial onde a internet simplesmente não funcionasse? CAOS total.
Twitter, Facebook, Orkut, MSN, Blogs, Acesso a internet via celular, enfim, não tem como não estar conectado ao mundo. Falando particularmente, eu adoro estar on line. Ainda mais agora, longe da família e dos amigos e numa cidade onde não conheço praticamente nínguem. A internet me salva...
Salva?
Muitos dos meus amigos tem me questionado sobre o que tenho feito aqui em São Paulo para me divertir. Tenho colocado algumas desculpas como dinheiro, tempo, preguiça, etc, etc, para não sair. E quando não saio onde estou? Claro, On Line.
Aconteceu nestes últimos dias de ficar sem internet por um fim de semana, justamente no fim de semana em que fiz aniversário. Quase enlouqueci. Só consegui dormir o fim de semana inteiro, por grande período de tempo.
Analisando friamente a situação, vi que estou trocando contatos reais, por virtuais. UM PERIGO!
Deixando de sair, de conhecer mais São Paulo e tudo o que ela pode me oferecer em termos de cultura, de conhecer novas pessoas, fazer novos contatos, ver coisas bonitas, VIVER!
Não estou aqui condenando a internet, colocando-a no banco dos réus. Não! Adoro estar on line, adoro escrever aqui no blog, conversar com meus amigos virtuais e até mesmo os que não são virtuais, mas que infelizmente só posso ter contato no momento através da tela do note. No entanto, para tudo na vida precisamos ter equilíbrio. Saber dosar.
E eu confesso: não soube manter o equilíbrio e perdi oportunidades incríveis de viver experiências importantes em São Paulo. Mas, nem tudo está perdido.
Ainda bem que percebi isso a tempo de corrigir rotas e reavaliar posições.
Internet é bom, mas também vicia. E o que precisamos ter cuidado é justamente com isso. Porque a linha que separa o real do virtual é muito tênue. Teclando, acessando, todos os dias, por uma hora, duas horas, três horas...quando se percebe, já não consegue ficar sem acessar um dia e chega até mesmo a trocar programas reais por horas on line.
Então de posse deste insight que tive com relação a minha vida, começo a traçar os planos para a semana. Onde ir, o que fazer, quais locais devo visitar.
Na minha lista está a Biblioteca de São Paulo, que vi num programa de TV. Moderna, a biblioteca é um convite aos que gostam de leitura, filmes, internet, em um ambiente aconchegante:

"A BSP oferece serviços de referência e informação, leitura de livros, revistas e jornais, empréstimo domiciliar e de materiais de outras bibliotecas, programas de leitura, acesso gratuito à internet e localização de informação especializada. Nela é possível escutar música, assistir a um filme, brincar com os jogos eletrônicos e relaxar nas suas várias áreas de convivência."

E para comemorar meu aniversário ainda, já que na data foi fraquinho, e também para dar uma sacudida na poeira, próximo dia 11/04 estarei na festa de lançamento do novo DVD de Madonna, o registro da Sticky and Sweet Tour que será realizada na Vegas. Não posso perder a oportunidade de curtir uma noite ao som de Madonna, e dançando bastante! Quem quiser conferir informações sobre a festa, é só dar uma olhada no site do Madonna On Line.
No mais, galera, é isso. Creio que saíndo aproveitando mais do mundo real terei mais o que contar no mundo virtual. rs. Grande abraço a todos vocês!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Algumas considerações...


Em meio aos atendimentos naquele 13º andar, surgiu na conversa entre gays, héteros e bissexuais a pergunta: O que eles (ou elas) preferem: os bonzinhos, capazes de trazer o céu se necessário para agradar a pessoa amada, ou os cafajestes, que faz você se sentir o máximo, mas que você sabe que não faz isso somente contigo, mas com muitas outras pessoas também?
Boa parte das pessoas que conheço tem uma "leve" inclinação a se envolver com cafajestes (isso se aplica a homens e mulheres). Uma dúvida: existem mulheres cafajestes? Hum...acho que não. Teria que ser outro sinônimo, mas agora eu não lembro qual. Quem souber dá uma luz aí...
Então, voltando ao assunto: conheço pessoas e acho até que eu mesmo sou assim que quando conhecem alguém que é capaz de tudo para agradar, que faz tudo o que você quer, que advinha até mesmo seus pensamentos, acabamos por não valorizar tanto a pessoa. Segundo uma revista qualquer que líamos para passar o tempo, os arianos não gostam de tanta facilidade. Preferem a conquista, a dificuldade, o desafio.
Claro que isto não se aplica somente a arianos, ou geminianos, ou virginianos, ou seja lá qual for seu signo astral. Isto varia de pessoa para pessoa, da história de vida e personalidade de cada um. Naquela discussão no trabalho, 100% dos que participavam da conversa admitiram que quando uma pessoa faz tudo para agradar, acaba não interessando tanto. Perdemos o tesão.
Mas quando há requintes de conquista, dificuldade, um certo esnobar, a coisa fica mais quente, o tesão é maior, a vontade de ter é latente. E quando se tem...a coisa pega fogo. Faíscas surgem no ar...
Já fiz o tipo que faz de tudo para agradar e resultado: não fui valorizado, o que fez com que eu deixasse a pessoa em questão. O que aconteceu depois? Veio atrás, se dizendo arrependido, querendo voltar, que só depois que perdeu percebeu o quanto gostava. Um pouco tarde... Uma vez que quando não sou valorizado, não costumo voltar atrás.
Não estou dizendo que não devemos agradar a pessoa amada, desejada. Mas tudo com limites. Sem muita melação porque quando isso acontece, a tendência, ao menos foi o que eu vi acontecer, é um cafajeste assumir o seu lugar em algumas horas vagas, e você continuar sendo o bonzinho, que sempre faz o que o outro quer e está ali para ser feito de trouxa. Saber dosar momentos de carinho, com um pouco de auto estima e dificuldades faz bem. Deixa a relação não tão monótona e com cara de todo dia.
E falando em auto-estima, a minha anda, como sempre, em baixos níveis. Ser inteligente, ter um bom gosto, bem humorado, vestir algo razoável não tem sido suficiente. Tenho visto e comprovado que um corpo sarado, ou no mínimo bem cuidado, um rostinho bonito, belas roupas que caem maravilhosamente bem no corpo são os primeiros atrativos notados e quesitos de desempate na hora da paquera.
Quando vejo isso, costumo ficar mais retraído do que já sou, e ficar apenas olhando e babando feito um São Bernardo. Cheguei a conclusão que eu não tenho a cara de pau para chegar num cara, paquerar, correr o risco. Sou ótimo com as palavras escritas, mas na hora de verbalizar, costumo ficar cheio de receios. Corro muitos riscos na vida, mas com este confesso ser um medroso. Medo do não, medo de ser ridicularizado, motivo de risadinhas e piadas. Acabo ficando fechado no meu mundinho, apenas de espectador do mundo e da felicidade dos outros. E os "cafas", cara de pau, acabam vencendo.
Quem morar em São Paulo e souber de atendimento psicológico gratuito (porque ainda não tenho condições de pagar uma terapia) me avise, por favor. Acho que estou necessitado. rs.
Como podem ver, não sou o poço de força e determinação que mostro ser ás vezes.
Acabei misturando assuntos, mas acho que um complementa o outro. São apenas divagações de quem ficou em casa trancado o feriado inteiro.
A todos vocês, que celebram ou não, uma Feliz Páscoa, regrada a muito chocolate, vinho e outras gostosuras! E até breve...