sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Parte 01: A dúvida.

E a proposta é: vamos com calma, porque precisamos nos conhecer melhor pessoalmente, olhos nos olhos, para que algo aconteça.
Após um primeiro contato arranjado por amigas em comum, o primeiro encontro foi adiado, adiado, até que não suportei mais e tendo informações sobre local onde mora, local onde trabalha, e uma tarde inteira sem fazer nada e supondo que saísse para almoçar, veio a idéia: porque não segui-lo? É a melhor forma de vê-lo de longe e tirar minhas próprias conclusões. Não me dei por satisfeito e após seguir de longe por um bom tempo, resolvi mostrar que eu estava atrás dele (ou melhor, apareci em sua frente!).
Ficou surpreso, depois confessou-se irritado porque não respeitei sua vontade de não me ver ainda, apesar de por telefone mostrar-se louco para que isso acontecesse, mas na hora certa. Existia a hora certa?
Após esse primeiro contato na rua, esteve em minha casa, onde conversamos, continuamos mantendo contato por telefone todos os dias, e nos vemos quase todos os dias. Hoje, tivemos uma conversa esclarecedora.
Quase 15 dias mantendo contato, 3 dias após termos "nos" encontrado pessoalmente, nada aconteceu ainda. Me tocou, mas evitou o meu toque. Brincou comigo, e eu até que brinquei com ele, e após uma brincadeira mais ousada mostrei qual era a minha vontade e ele fugiu.
Disse querer ir embora, estava cansado, precisando de banho. Ué, mas em minha casa tem banheiro e chuveiro, e eu também estava precisado de um banho e se fosse a dois seria muito melhor.
Disse que não queria que as coisas fossem assim. Rápidas. Sexuais. Queria que acontecesse, de início, algo mais profundo. Que o apego não viesse apenas do sexo, que o "namoro" não fosse baseado apenas nisso, mas queria sentimento, queria conhecer mais. Disse que via o beijo como um selo de um compromisso, de uma coisa mais séria e queria que o nosso primeiro beijo fosse após ambos terem certeza do que querem.
Esperneei, briguei, xinguei. Não adiantou. Por telefone, faltou-me paciência. Joguei o celular no chão, bati o telefone na cara. Ou seja, fui infantil. Fui, ou sou?
Vejo-me repetir as mesmas cenas do relacionamento antigo, as mesmas cobranças, os mesmos pitis, e chego a uma conclusão: ainda sou imaturo demais para viver um relacionamento.
E junto com a conclusão uma dúvida: devo dispensar o possível namoro e curtir a vida adoiado, ou devo investir e procurar mudar, porque está na hora de viver algo mais estável?
Transar ou não transar logo de cara? Vale a pena esperar e apostar em algo mais duradouro?
Estou cheio de dúvidas...
Abraços meus amados leitores.

6 comentários:

  1. óootimo !

    sorte demais,viu!

    ^^


    texto novo la: www.johnrmulo.blogspot.com

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  2. Nem existe "hora de viver algo mais estável". Deixe de bobagem!!
    Eu sigo o conselho mais clichê de todos, ser o q vc é! Mesmo q eu me fo#$ na maioria das vezes...
    As coisas acontecem qdo vc não espera. Aproveite-as!

    A vida é uma festa de-li-ci-o-sa! Mas não coma todos os doces de uma vez. Engorda!

    Be happy!

    Bjo

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  3. Ah... tem q escrever a carta, hein?? haha

    Tá lá no blog!
    Bjo

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  4. cada pergunta se repete a cada nova pessoa
    impossível saber a resposta da próxima!

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  5. Quanta pergunta!

    Confesso que ri quando li "Joguei o celular no chão, bati o telefone na cara".

    Um pouco exagerado isso hein, como dito no comentário acima, não existe "hora de viver algo mais estável".

    Se voce não sabe o que voce quer, como espera que o outro corresponda isso?

    Um beijao!

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